terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Está chegando a hora!




Para mim, correr a São Silvestre tem um significado muito especial. Autêntica paulistana, sempre acompanhei a transmissão da prova pela TV com muito interesse e, quando ainda criança, cheguei a preparar papel picado para jogar em comemoração aos atletas que corriam, quando a prova ainda era noturna, bem na virada do ano...
Engraçado é que a imagem que me ficou da São Silvestre destes tempos em que ainda nem sonhava em correr, é de uma prova tão compriiiiiiiiida, que poucos atletas, e só os profissionais, conseguiam completar. Muito do mito ficou por conta da narração dos comentaristas, que falavam da subida da Brigadeiro como uma subida interminável, invencível.
Agora, com meus olhos de terceira edição, sinto-me capaz de vencer o seu percurso... Por mais que a distância ainda me cause certa reverência e a subida da Brigadeiro seja mesmo muito íngreme, o fato é que existe uma chegada, sim, e a subida nem é tão interminável assim (é de um pouco mais de 1 km, apenas!).
Não sei se chegarei bem e não penso em fazer um bom tempo... O que importa é que no dia 31 de dezembro, se Deus permitir, conhecerei a cidade de São Paulo que eu tanto amo com um novo olhar.... Agora serei protagonista, não mera espectadora....
Thaís Aroca

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